Arte Digital - Ademir Antonio Bacca
São inúmeros e inenarráveis os nossos encontros presenciais, por esse Brasil
afora, e começaram a acontecer em 1987 em Batatais-SP, no profanado seminário:
Brasil: Uma Cultura Em Questão. Estivemos juntos também em muitas das edições
do Congresso Brasileiro de Poesia, em Bento Gonçalves-RS onde Hugo Pontes por
muitos anos foi o curador da Mostra
Internacional de Poesia Visual.
Escrever sobre ele sem lembrar Uilcon Pereira, Márcio Almeida, Floriano
Martins, é impossível. Uilcon tinha mania de denominar o trio de Huguinho,
Zezinho e Luizinho. Vale lembrar também que Hugo Pontes foi o poeta homenageado
na última edição do Congresso Brasileiro de Poesia, em 2016.
Hugo Pontes, é natural de Três Corações - MG, onde nasceu a 22 de julho de 1945. Reside em Poços de Caldas desde 1974. É professor, formado em Letras/Língua Portuguesa e Francesa; jornalista e pesquisador. Em suas atividades literárias e de pesquisa histórica apresenta em seu currículo uma extensa lista de trabalhos relacionados com a poesia, o Poema Visual, a Arte Postal, o Livro de Artista, a pesquisa literária e a história. Tem 30 obras publicadas entre livros-solo e antologias. Sua obra literária está voltada para o Poema Visual. Participa de inúmeras exposições no Brasil e em outros países. Em 1997 publicou pela Mulheres Emergentes Edições Alternativas, da editora Tânia Diniz, o livro "Defesa de Tese: Poemas sem Fronteiras"; pela Editora Annablume, São Paulo, em 2001 "Poemas Visuais e Poesias", com reedição pela mesma editora em 2007. O autor mantém o sítio www.poemavisual.com.br, desde outubro de 1996 para divulgação de poemas visuais de poetas brasileiros e do exterior.
Hugo Pontes, é natural de Três Corações - MG, onde nasceu a 22 de julho de 1945. Reside em Poços de Caldas desde 1974. É professor, formado em Letras/Língua Portuguesa e Francesa; jornalista e pesquisador. Em suas atividades literárias e de pesquisa histórica apresenta em seu currículo uma extensa lista de trabalhos relacionados com a poesia, o Poema Visual, a Arte Postal, o Livro de Artista, a pesquisa literária e a história. Tem 30 obras publicadas entre livros-solo e antologias. Sua obra literária está voltada para o Poema Visual. Participa de inúmeras exposições no Brasil e em outros países. Em 1997 publicou pela Mulheres Emergentes Edições Alternativas, da editora Tânia Diniz, o livro "Defesa de Tese: Poemas sem Fronteiras"; pela Editora Annablume, São Paulo, em 2001 "Poemas Visuais e Poesias", com reedição pela mesma editora em 2007. O autor mantém o sítio www.poemavisual.com.br, desde outubro de 1996 para divulgação de poemas visuais de poetas brasileiros e do exterior.
Artur
Gomes - Como se processa o
seu estado de poesia?
Hugo Pontes - Jamais forcei escrever uma
poesia. Se levarmos em conta o meu tempo dentro da literatura, escrevi pouco.
Até hoje o pouco que produzo vem espontaneamente. Mas posso dizer que a
motivação sempre está voltada para o social.
Artur
Gomes - Seu poema preferido?
Hugo Pontes - Se for um poema de minha
autoria, minha predileção será sempre o Poema Visual “NÓS” (criado em 1978) e censurado inúmeras vezes.
De outro
poeta: Congresso no Polígono das Secas, de João Cabral de Melo Neto, in Morte
e Vida Severina...
Artur
Gomes - Qual o seu poeta de cabeceira?
Hugo Pontes - João Cabral de Melo Neto
Artur Gomes - Em seu instante de criação existe alguma pedra de
toque, algo que o impulsione para escrever?
Hugo Pontes - O que me impulsiona criar
são as questões de ordem social e de razões políticas.
Artur
Gomes - Livro que
considera definitivo em sua obra?
Hugo Pontes - Morte
e Vida Severina e Outros
Poemas em Voz Alta, de João Cabral de Melo Neto
Artur Gomes - Além
da poesia em verso, já exercitou ou
exercita outra forma de linguagem com poesia¿
Hugo Pontes - O início da minha
atividade literária foi a poesia. Depois de certo tempo, influenciado pelos
poetas do concretismo, desenvolvi alguns Poemas/Processo, já influenciado por
Wlademir Dias-Pino, e daí para o poema visual foi um pulo.
Artur
Gomes - Qual poema escreveu quando teve uma pedra no meio do
caminho?
Hugo Pontes - O poema tem por título BOI.
Passei 10 anos escrevendo este longo poema. Foi censurado em concurso de
poesia. Está publicado no meu livro Poemas Visuais e
Poesias, da Editora
Annablume, 2001 e 2007.
Artur
Gomes - Revisitando Quintana: você acha que depois dessa crise
virótica pandêmica, quem passará e quem passarinho?
Hugo Pontes - Tenho 75 anos. Não sou
muito de ficar em casa. Posso não passar, mas penso que o mundo vai passarinho.
Nossa gente deverá repensar as suas práticas no campo social, econômico,
político e cultural.
Artur
Gomes - Escrevendo sobre o livro Pátria A(r)mada, o poeta e
jornalista Ademir Assunção, afirma que cada poeta tem a sua tribo, de onde ele
traz as suas referências. Você de onde vem, qual é a sua tribo?
Hugo Pontes - Minha referência está na
cidade de Oliveira-MG, com o poeta Márcio Almeida, Waldemar de
Oliveira, Márcio Vicente Silveira Santos (de Sete Lagoas-MG)
quando, em 1963 criamos o Grupo de Vanguarda VIX. Ali publicamos os nossos
primeiros poemas e nossas primeiras antologias. Éramos adolescentes, estudantes
e, como tal, gostávamos de namorar e jogar futebol.
Artur
Gomes - Nos dias atuais o que é ser um poeta, militante de
poesia?
Hugo
Pontes - O poeta sempre é lembrando em algum momento que alguém
queira citar um determinado verso, ou declamar um poema. Em todos os tempos o
poeta será sempre um criador, um intelectual. E também marginal, pois sempre
dirá o que muitos não gostam de ouvir/ler.
Artur
Gomes - Que pergunta não fiz que você gostaria de responder?
Hugo
Pontes - Não sou de falar muito. Penso que as perguntas foram
suficientes.
Fulinaíma MultiProjetos
portalfulinaima@gmail.com
(22)99815-1268 - whatsapp
Nenhum comentário:
Postar um comentário