Federico
Baudelaire
Entrevista
Mym Mesma Marisa Vieira
Não me lembro de quando conheci Mym Mesma, mas sei que foi no Rio, e foi amor a primeira
vista. Vários foram nossos encontro no Rio, quase sempre também com a cia de
Fil Buc e em Bento Gonçalves, durante as semana do Congresso Brasileiro de
Poesia. A primeira vez que ouvi mym mesma, foi numa sua performance hilária, no
Sarau Baião de Dois, em Campos dos Goytacazes, produzido e dirigido por Artur Gomes quando ela improvisou na fala o
local onde mym mesma se encontrava. Hoje não sei mais quem é quem se Marisa
Vieira, existe mesmo, ou se mym mesma já se incorporou de vez ao seu corpo
espírito.
A seguir o nosso bate bola:
Federico
Baudelaire: Frases soltas são para soltar as frases?
Marisa
Vieira: São para soltar os bichos.
Na verdade essa coleção é uma releitura de ditos populares,
uma homenagem à minha mamãe, mineira, que sempre tinha o melhor dito para cada
situação.
Federico
Baudelaire: Ou prender a chave para não abrir a porta?
Marisa
Vieira: Abrir a porta e jogar as chaves pela janela.
Federico
Baudelaire: Portas fechadas não entram moscas?
Marisa
Vieira: Moscas são invisíveis e são capazes até de atravessar
paredes, especialmente pernilongos.
Federico
Baudelaire: O que é melhor hoje em dia ser uma poeta vadia ou uma
vadia poeta?
Marisa
Vieira: Vadiar sempre, mas, não vá adiar a poesia!
Federico
Baudelaire: Quando digo eu sou Drummundo você Drummunda comigo ou sua vontade
é enfiar uma faca no meu umbigo.¿
Fulinaíma MultiProjetos
Enntre Vistas
portalfulinaima@gmail.com
(22)99815-1268 - whatsapp
Nenhum comentário:
Postar um comentário