quarta-feira, 15 de abril de 2020

Federico Baudelaire - Entre Vista mym mesma



Federico Baudelaire
Entrevista Mym Mesma Marisa Vieira

Não me lembro de quando conheci Mym Mesma,  mas sei que foi no Rio, e foi amor a primeira vista. Vários foram nossos encontro no Rio, quase sempre também com a cia de Fil Buc e em Bento Gonçalves, durante as semana do Congresso Brasileiro de Poesia. A primeira vez que ouvi mym mesma, foi numa sua performance hilária, no Sarau Baião de Dois, em Campos dos Goytacazes, produzido e dirigido por Artur Gomes quando ela improvisou na fala o local onde mym mesma se encontrava. Hoje não sei mais quem é quem se Marisa Vieira, existe mesmo, ou se mym mesma já se incorporou de vez ao seu corpo espírito.


A seguir o nosso bate bola:

Federico Baudelaire: Frases soltas são para soltar as frases?

Marisa Vieira: São para soltar os bichos.
Na verdade essa coleção é uma releitura de ditos populares, uma homenagem à minha mamãe, mineira, que sempre tinha o melhor dito para cada situação.

Federico Baudelaire: Ou prender a chave para não abrir a porta?

Marisa Vieira: Abrir a porta e jogar as chaves pela janela.

Federico Baudelaire: Portas fechadas não entram moscas?

Marisa Vieira: Moscas são invisíveis e são capazes até de atravessar paredes, especialmente pernilongos.

Federico Baudelaire: O que é melhor hoje em dia ser uma poeta vadia ou uma vadia poeta?

Marisa Vieira: Vadiar sempre, mas, não vá adiar a poesia!

Federico Baudelaire: Quando digo eu sou Drummundo você Drummunda comigo ou sua vontade é enfiar uma faca no meu umbigo.¿

Marisa Vieira: Eu Drummundo contigo para religar o cordão ao umbigo

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