Federico
Baudelaire
entrevista Uilcon Pereira
Uilcon Pereira Desde a trilogia No Coração dos Boatos, com a publicação dos livros Outra Inquisição, A Implosão do Confessionário e Nonada, vem perseguindo uma lugar entre os maiores da literatura brasileira. Com Ruidurnos me parece que finalmente esse lugar foi alcançado com todo mérito e honra.
Federico
Baudelaire - Além do clima geral, dessa euforia, que nos
emocionou também, o que mais lhe chamou a atenção na festa cultural do
lançamento do seu romance¿
Uilcon
Pereira - Principalmente o bom número de compradores para a edição
de luxo, com capa dura e gravuras de
famosos artistas plásticos. Agora posso
confessar tranquilamente : eu temia um cenário de filas iguais as do Instituto
da Previdência, para a edição em
brochura; e, em compensação só dois ou três gatos pingados na fila para a aquisição da obra ilustrada,
caríssima, chiquérrima, talvez em demasia.
Federico
Baudelaire - Você planejou essa divisão¿
Uilcon
Pereira - Não, jamais. A Noa
Noa do Cléber Teixeira, em Florianópolis, é que se encarregou da edição artística
de ruidurbanos enquanto "livre
d´art". São gravuras de nomes
ilustres do nosso mundo cultural e artístico, com trabalhos supervalorizados
também do ponto de vista econômico. O jogo do mercado aqui, impõem-se
naturalmente. Pode ser até um
jogo duro, porém não há como fugir: grana fabrica mais grana. Felizmente errei
nas minhas profecias: vendemos essa
versão elitista para dezenas e dezenas de admiradores do Antonio Dias,
Gerchman, Leon Ferrari, Baravelli e outros.
Federico
Baudelaire - Enfim, você agora está posto em sossego: Ao mesmo tempo,
virou um ícone, uma figura pública, pois tinha vivido e escrito um pouco a
sombra...
Uilcon
Pereira - Sim, na penumbra digamos. Por eleição e princípio. Tanto
que na minha cabeça, pelo menos, a derrota comercial do livro já virara um
programa, uma profissão de fé e um
destino.
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