Profanalha NU Rio
poema antológico e polêmico de Artur Gomes escrito no início da década, publicado na Antologia: Transgressões Literárias e no seu livro: SagaraNAgens Fulinaímicas.
Profanalha NU Rio
a flecha de São Sebastião
como Ogum de pênis/faca
perfura o corpo da Glória
das entranhas ao coração
do Catete ao Largo do Machado
onde aqui afora me ardo
como bardo do caos urbano
na velha aldeia CariOca
sem nenhuma palavra bíblica
ou muito menos avária
:
orgasmo é falo no centro
lá dentro da Candelária
Artur Gomes
na foto: Tanussi Cardoso, que escreveu um belíssimo prefácio sobre o livro SagaraNAgens Fulinaímicas
Nenhum comentário:
Postar um comentário